Introdução
Junto com a afirmação de Jesus ao ladrão na Cruz em Lucas 23, a passagem do Rico e Lázaro de Lucas 16 é normalmente usada para afirmar que depois da morte, o salvos em Cristo vão para o seio de Abraão, ou paraíso; enquanto os perdidos vão para o lugar de tormento. Mas ainda há muita controvérsia sobre esse relato ser simbólico, como uma parábola, ou literal, como se Jesus estivesse ensinando sobre o estado do ser humano após a morte.
Contudo, um dos textos mais claros de toda a Bíblia sobre a situação dos mortos está em Eclesiastes 9:
Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Eclesiastes 9:5,6
Esse esclarecimento de Salomão sobre os mortos contradiz completamente a visão de muitas pessoas sobre a ida ao céu ou ao inferno após a morte. Mas afinal, se a Bíblia não se contradiz, como entender a passagem do Rico e Lázaro de Lucas 16?
Vamos analisar esse texto para esclarecer essa dúvida e, por fim, perceber que a Palavra de Deus não se contradiz.
O Rico e Lázaro
Muitos argumentam que o texto do “Rico e Lázaro” não seria uma parábola, mas um relato literal de Jesus sobre o estado do ser humano depois de morrer. E afirmam isso porque não se dá nomes aos personagens de parábolas.
Mas além de ter um motivo muito especial para Jesus ter dado nome ao personagem, como veremos adiante, percebemos que se trata de uma parábola apenas por acompanhar o contexto. Desde o capítulo anterior Lucas vem registrando Jesus contando uma sequência de 5 parábolas:
- A Parábola da Ovelha Perdida (Lc.15:17);
- A Parábola da Moeda Perdida (Lc.15:8-10);
- A Parábola do Filho Pródigo (Lc.15:11-31);
- A Parábola do Administrador Astuto (Lc.16:1-14);
- A Parábola do Rico e Lázaro (Lc.16:19-31).
A lição da parábola
Nessa última parábola da sequência contada por Jesus, o Rico (sem nome), pediu a Abraão que enviasse o Lázaro de volta à vida para avisar à sua família para que eles não fossem condenados como ele tinha sido, e agora sofria em tormentos. Mas Abraão responde que mesmo que Lázaro voltasse a vida, eles não creriam porque não acreditavam na Palavra de Deus. Como toda parábola, note que ao final, Jesus deixou esta lição:
Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.
Lucas 16:31
O nome de Lázaro
Mas por que o homem da parábola era chamado de Lázaro? Perceba que ainda no seu ministério, Jesus ressuscitou um homem publicamente. E qual o nome dele? Sim, o homem se chamava Lázaro; e mesmo assim, os fariseus viram o milagre de um homem voltando à vida, e não se arrependeram. Por isso Jesus deu nome ao homem da parábola, provando que “se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.
Elementos simbólicos
Além disso, para confirmar que é uma parábola, é só lê-la para notar as várias figuras e imagens simbólicas. Veja dois exemplos:
- Os salvos e os perdidos estariam separados apenas por um abismo à uma distância que podem se ver e até conversar – faz sentido que isso seja real?
- O rico estaria sendo atormentado por chamas e pede para o Lázaro molhar a ponta do dedo com água para refrescar a sua língua – faz sentido que isso seja real?
Conclusão
Ao contar essa parábola, Jesus escancarou a incredulidade dos fariseus por rejeitarem a Palavra de Deus que afirmavam seguir. Essa foi a lição que Ele deixou ao final, e não um ensino sobre o estado do homem ao morrer.
Receba novos artigos por email.
Estudo adicional
Se quiser aprofundar seu conhecimento sobre o que acontece ao ser humano depois da morte, você pode baixar um estudo completo gratuitamente:
Jesus NUNCA disse que esse texto fosse parábola. Quando fosse parábola de fato, ele geralmente mencionava isso.
O relato sobre o rico e Lázaro é uma história real que inclui até o nome de um dos personagens (e outros) mostrando que a não inclusão do nome do homem rico demonstra que ter um nome importante neste mundo não traz qualquer benefício depois da morte, pois um nome baseado em riquezas e poder humanos cai no esquecimento diante de Deus.
O texto de Ec 9:5,6 fala do corpo FÍSICO sem vida enterrado, ou seja das coisas que acontecem debaixo do sol. Mas a alma e espírito estão conscientes no céu (paraíso) ou inferno como vemos nesta narrativa.
Oi, Cícero!
A paz de Jesus, meu irmão! Muito obrigado por deixar seu comentário e participar com a gente desse tema tão importante.
Jesus não costumava dizer que era uma parábola quando contava uma porque, pelo contexto, cheio de símbolos é muito fácil identificá-las. No caso do Rico e Lázaro ocorre a mesma coisa: a) Jesus descreve o rico sendo atormentado em chamas pedindo para molharem a sua língua para refrescá-lo; e
b) ao mesmo tempo, vê Abraão além de uma abismo e consegue conversar com ele.
Os judeus entendiam sem problemas se tratar de uma estória simbólica e com uma lição final, como ocorrem nas parábolas: “se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lc 16:31). Tempos depois Jesus ressuscitou um homem chamado Lázaro, e mesmo assim os judeus não acreditaram.
Sobre o texto de Eclesiastes, Salomão nunca faz essa divisão entre físico e imaterial; ele menciona apenas mortos e vivos e diz que os mortos não têm consciência nem sentimentos (Ec 9:5,6).
Para aprofundar os estudos, você pode acessar todo o material sobre O Estado dos Mortos disponível na nossa área de Downloads: classebiblica.org/downloads
Também temos uma aula inteira em vídeo no Curso Bíblico Essencial só sobre ele. Mas se quiser conversar mais, é só continuar escrevendo pra gente.
Grande abraço e que o Senhor continue abençoando seus estudos da Bíblia!
Poisé amigo, mas na morte a parte imaterial (alma/espírito) se separam sim, do corpo cfe. Tg 2:26 “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” Concordando igualmente também com Gn 35:18, 2Co 5:8, Fp 1:23(veja). O próprio Salomão no mesmo livro – Ec 12:7 menciona essa separação de corpo e alma. Onde pó (corpo físico) vai para terra, e não sabe nada de eventos relacionados que acontecem no mundo “debaixo do sol” expressão muito usada no livro.
E temos pelo menos 3 bons motivos para crermos que o relato de rico e Lázaro sejam reais e não parábola:
1. A palavra parábola não aparece no relato de Jesus, foi apenas incluída algumas traduções no subtítulo da narrativa para intitular aquela história.
2. Não existe nenhuma parábola de citação com nomes, o que ocorre aqui (Abraão, Moisés, Os Profetas ou esses nomes seriam parábolas também??!!). E por que se menciona os 5 irmãos do rico? qual propósito sem lógica disso? se o evento é entre Lázaro e o rico e não seus parentes?
3. Ainda que fosse uma parábola, não anularia a doutrina da existência do inferno eterno de tormento consciente para os ímpios, porque Jesus nunca contou uma parábola de fatos inexistentes. Todas eram histórias possíveis de fatos REAIS do dia a dia e não fábulas.
No inferno o rico tinha um corpo para sofrer os tormentos cfe. ensina Mc 9:44 bicho (corpo) e Lc 13:28 Mt 25:46. Na verdade, 1/3 do ministério de Jesus foi falar da existência do inferno e realidade dos demônios. Se existe um céu de Glória Maravilhoso REAL igualmente existe o inferno terrível de fogo como Jesus ensinou!
Na paz.
Oi, Cícero!
Muito bom podemos conversar mais sobre um tema tão interessante! O entendimento da separação entre alma e espírito como a diferença entre entidades material e espiritual, em que a parte espiritual mantém consciência após a morte foi incorporada à história do cristianismo por causa da tradição grega – originalmente, essa interpretação não tem embasamento bíblico. Você pode ver um pouco mais desse contexto, de como a cultura grega se inseriu no cristianismo na literatura, como em “História do Cristianismo”, Bruce Shelley.
Os fundamentos pra compreensão da natureza humana podem ser introduzidos no comecinho de Gênesis mesmo; ao criar o homem, o Senhor descreveu da seguinte forma: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2:7). As referências bíblicas sobre a alma levam em conta que nós somos uma alma formada pelo corpo (pó da terra) e espírito (fôlego de vida). De fato, os temos originais em hebraico e em grego se referem a espírito, ruach (hebraico) ou pneuma (grego), com respeito à respiração – ainda hoje se usa o radical grego pra fazer referência ao ar, fôlego ou respiração: pneumologista, pneumonia, pneu, pneumático, etc. Pelo contexto bíblico, o espírito é o fôlego de vida mas não uma entidade imaterial e consciente que sai do corpo após a morte. As afirmações bíblicas sobre isso são contundentes (Eclesiastes 3:19-21, Jó 14:10-12,14; Jó 7:8-10, Hebreus 9:27, *Eclesiastes 9:4-6,10; Salmos 6:5; Salmos 88:10-12; Isaías 38:18,19).
Para não me estender muito aqui, mais uma vez queria recomendar o material didático que produzimos com muito carinho e que traz essas fundamentações de forma mais ampla: classebiblica.org/downloads e a aula 07 – O Estado dos Mortos. Peço com todo amor fraterno que dê uma chance para analisar esse material e ver a aula – acredito que podem ajudar bastante.
1. “A palavra parábola não aparece no relato de Jesus” – Como disse anteriormente, a maioria das parábolas de Jesus não contém o termo parábola, mas ficam evidentes pelo próprio contexto. Como descrevo no artigo, Lucas registra Jesus contando uma sequência de 5 parábolas:
A Parábola da Ovelha Perdida (Lc.15:1-7);
A Parábola da Moeda Perdida (Lc.15:8-10);
A Parábola do Filho Pródigo (Lc.15:11-31);
A Parábola do Administrador Astuto (Lc.16:1-14);
A Parábola do Rico e Lázaro (Lc.16:19-31).
Essa última é apenas mais uma da sequência, basta lê-las e você verá que apenas a primeira dessa sequência é dita ser uma parábola. Em todas as outras, Lucas não repetiu dizendo que era mais uma parábola, afinal, elas estão todas no mesmo contexto.
2. “Não existe nenhuma parábola de citação com nomes” – Sobre a citação do nome Lázaro, na Parábola, Jesus o fez porque em breve, aconteceria exatamente o que havia dito quando deu a lição dela: “não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lc 16:31). Quando ele ressuscitou Lázaro dos mortos, os judeus ainda não acreditaram.
3. “Ainda que fosse uma parábola, não anularia a doutrina da existência do inferno eterno de tormento consciente para os ímpios” – Para o entendimento do inferno bíblico, indico este outro artigo: https://classebiblica.org/o-inferno-segundo-a-biblia.
Um grande abraço, meu irmão! Muito obrigado por conversar mais comigo sobre esse tema tão interessante. Que o Senhor continue te abençoando imensamente!
Olá, não amigo, a cultura grega não influenciou o cânon ainda que o NT foi escrito em grego, do contrário poderíamos duvidar de várias outras doutrinas bíblicas do NT!
Os versículos que vc cita depois, são todos referentes ao corpo físico material na SEPULTURA se decompondo em átomos/moléculas, sem vida ativa consciente. Não tem como dizer que alma seria o corpo biológico depois da morte.
Mas a pessoa está bem viva consciente em algum lugar – céu ou inferno.
Uma das maiores provas da consciência e realidade ativa é o texto de Fp 2:10 “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”.
Onde os perdidos no inferno (debaixo da terra) estão de joelhos adorando a Jesus! literalmente ou figuradamente estão conscientes, mas seus corpos físicos estão na sepultura.
Também em Ap 6:9-11 os justos ali, já estavam mortos enterrados, mas como estariam clamando debaixo do altar?? ora.., somente se suas almas estivessem vivas, conscientes e ativas separadas do corpo físico!
haveriam muitos outros textos, mas pra não alongar Deus diz expressamente em Lc 20:38 que para Ele, TODOS vivem quer vivos quer mortos!
Nas parábolas.
1. As parábolas se encerram no administrador astuto em Lc 16:14 e depois no 15 vem ensinos normais de Jesus, começando no 19 a narrativa do rico e Lázaro.
2. Foi exatamente o que Abraão (pessoa REAL e não parábola) disse no final do texto ao rico, que mesmo vindo alguém dos mortos eles não creriam.
O Lázaro que Jesus ressuscitou não era mendigo e sim seu amigo e irmão de Maria, Marta onde Jesus costumava hospedar-se. É outro Lázaro da história de Lc 16:19.
3. A doutrina do inferno consciente e sofrimento é ensinada por Jesus e apóstolos sendo amplamente consistente. Alguns textos:
Jó 26:5 Os mortos tremem (vivos!) debaixo das águas, com os seus moradores.
Dn 12.2 ali diz horror eterno
2Pe 2:9 reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
Mt 25:41 Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno,
Mt 25:46 E irão estes para o tormento eterno
Mc 9:44 Onde o seu bicho (corpo) não morre, e o fogo nunca se apaga.
2Ts 1:9 Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição
Ap 20:10, 15 foi lançado no lago de fogo e enxofre, e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre… E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
O pecado contra o Deus eterno é um pecado eterno e exige castigo eterno. Os que não desejam estar com Deus tem o direito permanecerem longe dele para sempre. O inferno permite essa separação. A presença divina no céu seria uma tortura para quem o rejeitou constantemente.
Na paz amigo, que Deus te abençoe grandemente!
Oi, Cícero!
“a cultura grega não influenciou o cânon” – Eu não disse que cultura grega influenciou o cânon, mas que ela se inseriu no cristianismo – isso foi um processo histórico e bem relatado na literatura, como mencionei.
“Os versículos que vc cita depois, são todos referentes ao corpo físico material” – Não são, meu irmão. Pode lê-los. Especialmente Salomão ao falar sobre a morte é muito cristalino ao dizer que “os mortos não têm consciência nem sentimentos”.
“o texto de Fp 2:10” – Em todas as escrituras não há nenhum ensino de que os mortos estejam debaixo da terra de joelhos adorando Jesus. A afirmação de Paulo obviamente vai se concretizar no fim, depois da volta de Jesus e da execução do juízo final, mas não era uma referência ao momento presente; se o fosse, então todos os habitantes da terra também deveriam estar “de joelhos adorando a Jesus” neste momento.
“Também em Ap 6:9-11” – O livro de Apocalipse possui uma linguagem bastante figurativa com símbolos de dragões, bestas, estrelas, imagens que falam, e etc. As visões de João não são todas literais, como revelações de que existem dragões ou imagens que falam. Nesse trecho específico, a visão de João demonstra que o clamor para que se faça justiça pela morte dos justos será satisfeito. Não faria sentido algum imaginar um monte de gente salva presa debaixo do altar. No próprio texto o Senhor concluir dizendo: “e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram” (Ap 6:11).
Sobre as parábolas:
1. “As parábolas se encerram no administrador astuto” – isso seria forçar o contexto, basta ler todas elas para perceber que fazem parte da mesma sequência de ensinos por parábolas;
2. “Foi exatamente o que Abraão (pessoa REAL e não parábola) “ – Jesus apenas usou a figura de Abraão na parábola, afinal, ele era o grande patriarca da nação judaica. O rico não estava pegando fogo e pedindo a Abraão pra molhar a língua pra se refrescar das chamas de verdade; essa representação foi claramente entendida pelos judeus como uma parábola para ensinar a lição final que você também citou.
3. “A doutrina do inferno consciente e sofrimento é ensinada por Jesus e apóstolos” – parece haver alguma confusão entre o inferno bíblico e a crença de um plano espiritual para almas imateriais (como disse antes, essa era a compreensão grega que foi assimilada nos primeiros séculos). Haverá sim um inferno onde os ímpios serão destruídos, e sobre isso que tratam os versos que você citou.
Mais uma vez, eu insisto para que você dê uma chance aos materiais que citei anteriormente. Sem uma abordagem mais ampla, nossa conversa pode ser infrutífera.
Um grande abraço, meu irmão!
Deus disse: Gênesis 2:17 ” mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
O diabo disse: Gênesis 3:4-5 “4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.”
Ou seja, quem afirma que o homem não morre é o diabo. Deus é claro ao dizer que a pena pelo pecado é a morte (Romanos 6:23 – Salário do pecado é a morte). E na morte, como vimos no texto de Eclisiates, não há mais consciência de nada.
tambem creio dessa maneira caro irmão
Ola boa tarde meu nobre irmão, benção poder compartilar esses assuntos tão importantes para a fundamentação da fé cristão. Porém, com todo respeito gostaria de chamar a atenção para o ladrão da Cruz; Disse Jesus: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”. Interessante que fora da vida oufora espaço tempo, não há como contarmos o tempo, não é verdade?! Mais dou minha opinião sobre tal assunto, para nós que como as pessoas que estavam ao pé ou longe da Cruz, Cristo não iria mentir ou inventar uma historia sem fundamento. Vale apena lembrar que segundo o Evangelho de São Mateus, muitos corpos dos santos que estavam sepultados apareceram e foram visto por muitos, após a ressureição de Jesus (Mt. 27:51-52) corpos dos santos, não vemos impio resulcitar. Se apo´s a morte o estado da alma é inconsciencia, como fica o Livro escrito pelo irmão João, que haviam almas que clamavam a deus por justiça, Talvez é só uma ficção ou como dizem nada real ou não lem para o Literal!?
Oi, Naldo! A paz de Jesus, meu irmão!
Muito obrigado por participar com o seu comentário. Nós temos um outro artigo em que analisamos justamente essa frase que Jesus disse ao ladrão na Cruz. Posso adiantar que é claro que Jesus não mentiu, mas na verdade nós temos um problema pontual de tradução. Tenho certeza que você também vai gostar do artigo e pode lê-lo aqui: https://classebiblica.org/o-ladrao-na-cruz
Como você sabe, a Palavra de Deus nunca se contradiz, então quando encontramos passagens da Bíblia que explicam que os mortos estão em estado de inconsciência de uma forma tão clara, precisamos analisar outras passagens mais difíceis e o seu contexto com cuidado para evitar uma compreensão contraditória.
A citação que João fez no livro de Apocalipse é uma delas. Como sabemos, o Apocalipse é um livro recheado de linguagem simbólica onde João escreveu sobre elementos como dragão, serpente, bestas, estrelas, mortos que falam, ventos, águas, uma mulher vestida do sol e muitos outros. Até elementos inanimados aparecem realizando ações. Mas dentro desse tópico tão importante do Estado dos Mortos, teremos um outro artigo em breve para estudar essa citação de João em Apocalipse também.
A paz do senhor Jesus
Está parábola do rico e Lázaro, não é literal este inferno como pode uma alma depois de morto sentir sede?